segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Smartphones serão 50% do mercado em 2013. Seu site funciona bem neles?



O governo federal está finalizando uma medida de desoneração fiscal de smartphones, celulares que, entre outras coisas,  acessam bem a Internet. Notícia publicada no Estadão de 20/02/ 2013 informa que a Sansung prevê que, com a essa redução dos preços pela redução dos impostos, a participação dos smartphones vai subir a 50% de todos os celulares no Brasil, até o final de 2013 (a partir dos 30% que havia no final de 2012).

Para toda empresa isso significa que, simplificando, metade dos brasileiros vai poder acessar seu site pelo celular. E dependendo da renda do seu público alvo, mais da metade. O mínimo que uma empresa deveria fazer é adequar seu site para o acesso via celular. Se não, quando o possível cliente tentar entrar no site usando o celular e não conseguir, o que ele fará é ir para o site do concorrente.

Existem, basicamente, 3 jeitos de adequar a presença digital - o jeito com que as pessoas se relacionam com uma empresa via Internet - ao acesso por smartphones / celulares inteligentes:
a) construir 2 sites, um para computador e outro para celular e o sistema “entrega” um do dois sites para cada tipo de acesso, 
b) construir um site "normal" para acesso por computador e, para acesso por celular, várias apps (aplicações), e disponibilizá-las em cada uma das lojas on line dos fabricantes (loja da Apple, loja da Google / Android, loja da Microsoft) e 
c) construir um site multiplataforma, que se auto-configura para os diferentes tamanhos de tela e interface de uso (dedo ou mouse) e daí funciona tanto para computador quanto para tablets e celulares.

Na nossa opinião o caminho mais eficaz é o do site multiplataforma, porque permite atualização única, simultânea e centralizada (só é preciso atualizar em um lugar, notícias, novos produtos, ofertas e promoções, etc.), e também permite consistência da experiência digital com a marca entre os diferente meios de acesso (seja qual for a forma de acesso do cliente a “cara” e o “jeito de usar” serão os mesmos, vai ser o mesmo site). Além disso, esse modelo evita o “passo extra" de obrigar a pessoa a fazer o download da App para celular. 

No entanto, sites multiplataforma, auto-adaptáveis não são fáceis de fazer. É uma tecnologia nova e complexa. Uma agência digital muito boa e antenada nas novas tecnologias pode ajudar.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Ideias sobre o marketing de fabricantes

Se você é fabricante e vende seus produtos para lojistas, que vão revendê-los, ou para outras empresas que vão incorporá-los nos produtos delas e daí revendê-los, você precisa pensar diferente de alguém que vende para o consumidor final, na hora de fazer marketing. Seguem 3 considerações e 1 ideia sobre estas diferenças:


Numa empresa as decisões de compra são coletivas
Embora você possa fechar negócio com uma pessoa só representando uma empresa, um comprador ou diretor por exemplo, esta pessoa sempre precisa prestar satisfação à outras. Mesmo quando se fecha negócio com o dono da empresa, ele normalmente verifica com o sócio, ou com quem vai vender o produto se aquela compra é boa para empresa. 

Diferentes audiências querem mensagens diferentes

As necessidades, aspirações e metas dos diferentes envolvidos na decisão coletiva de compra numa empresa, por exemplo o gerente financeiro, o gerente de vendas e o dono da empresa são diferentes entre si. Claro que pode haver uma intersecção, e grande, de interesses, mas os vieses são outros. Então a mensagem de convencimento para cada um tem que acompanhar esses vieses na argumentação.

A decisão de compra empresarial é demorada

Uma empresa leva mais tempo para comprar que um consumidor individual, porque as compras não são por impulso e precisam de aprovações coletivas. Além disso decisões sobre a lucratividade futura podem ser mais complexas que a simples satisfação pessoal, motivadora do consumidor. Assim, a promoção “só hoje”, ou qualquer estímulo de curto prazo, tende a não funcionar.  É melhor pensar em permanência, consistência e construção de relacionamentos  de médio e longo prazos. 

Digital é o marketing B2B por excelência

As ferramentas do marketing digital são ideais para atender as demandas especiais do marketing B2B* que apresentamos acima: diferenciação de audiências, persistência e construção de relacionamentos. Uma boa agência digital pode ajudar.

*B2B - Business to Business, empresas que vendem para outras empresas