terça-feira, 29 de agosto de 2017

O velho (e bom) e-mail


Acreditamos que mesmo avançando pelo século 21 você deva considerar, ou reconsiderar, o e-mail para seu portfólio de comunicação de marketing.

Abusos
Neste tempos de redes sociais, muitos marqueteiros digitais não pensam mais no e-mail como uma ferramenta válida de comunicação de marketing com o público. Primeiro por ser uma forma de comunicação "velha", fora de moda, menos charmosa que redes sociais ou aplicativos mais recentes.  Depois, porque essa mídia foi (e continua sendo)  muito abusada por gente inescrupulosa que manda montanhas de e-mails não solicitados, o infame spam.

Na contramão dessa imagem negativa, gostaríamos de elaborar alguns pontos para sua reflexão prezada leitora, prezado leitor.

A ferramenta formal da Internet
Mesmo com o crescimento de outras formas de comunicação o e-mail continua sendo muito usado,  talvez seja a mídia mais abrangente da Internet. Isso acontece por décadas de hábito e por ter ser tornado a forma de comunicação "formal" da Internet, de transporte de documentos e comunicados com valor formal ou legal. É a preferida para comunicação interna das empresas, de uma empresa para outra e também do comércio eletrônico, levando boletos, recibos, conhecimentos de transportadora, etc. 

Além disso, o e-mail se tornou uma espécie de documento de identidade da Internet. É com um e-mail que você se cadastra e faz login nas redes sociais e em muitos sites e aplicativos. Então, por mais que as pessoas usem o Whatsapp ou mandem mensagem pelo Instagram, todo mundo continua tendo endereço de e-mail e vai continuar tendo no futuro previsível.

Interesse e consentimento
Essa universalidade do e-mail, somada ao seu baixo custo de utilização, na nossa opinião obrigam todo marqueteiro digital a pelo menos considerar incluir o e-mail no seu portfólio de comunicação. O importante é não fazer spam. Ninguém quer receber um e-mail que não pediu, sobre uma coisa que não tem interesse. Isso pode prejudicar a imagem da marca e em algumas situações é até ilegal.

Por outro lado, as pessoas gostam de receber o que pediram, se sentir lembradas, atendidas. Então, que tal oferecer a seus clientes receberem seus e-mails de marketing? Criar uma lista de pessoas que manifestarem interesse e consentimento em receber suas mensagens? Você poderá se surpreender com quanta gente se cadastrará para recebê-los, se você souber encontrar o conteúdo certo. 

Na prática
Na nossa opinião, são 3 os cuidados que você tem que tomar para incluir o e-mail na sua comunicação de marketing regular:

1) Ser ético - mandar e-mail só para quem explicitamente solicitou entrar na lista e permitir a pessoa pedir para parar de receber a qualquer momento;

2) Ser honesto - primeiro, só mandar e-mails sobre o assunto que você disse que mandaria quando a pessoa se inscreveu para receber. Segundo, só colocar no campo assunto dos e-mails títulos que correspondam ao conteúdo interno, não colocar assuntos chamativos que levam a pessoa a abrir para depois se decepcionar que o conteúdo não é bem o que o título prometia;

3) Trabalhar duro - enviar conteúdo de qualidade regular e permanentemente, para tentar criar um relacionamento com o público. 

Acreditamos que com esses cuidados, o velho (e bom) e-mail poderá ser mais um importante item no seu portfólio de comunicação com seu público. 

Pensando bem, ética, honestidade e trabalho duro são conceitos que, se aplicados, fazem funcionar praticamente qualquer coisa...

Gostou do post?
Compartilhe! ↓ →