segunda-feira, 23 de abril de 2018

Por que saber quais são os navegadores mais populares?

A competição dos navegadores de Internet (browsers) Chrome, Internet Explorer, Safari, Firefox e outros pelo mercado, pode atrapalhar o sucesso do seu marketing na Internet. Vamos tentar aqui destrinchar o problema.

O problema
O problema é que seu site que parece bem bonito quando você olha na tela do seu computador no seu escritório, pode parecer esquisito, feio ou até impossível de usar na tela do seu cliente, que por acaso tenha um navegador de marca ou versão diferente.

Isso pode acontecer porque páginas da Internet que você vê no seu navegador (como esse blog que você está lendo agora) não são enviadas a partir do seu site prontas para exibição na tela do cliente. As páginas são enviadas como um conjunto  de instruções codificadas: "mostre essa foto no canto esquerdo superior da tela" ou "escreva o texto bom dia  abaixo da foto", ou ainda "pinte todo fundo da tela do site de azul". O navegador recebe essas instruções, interpreta e monta a página para o freguês ver.

Grosseiramente comparando, a página Internet é uma receita de bolo que é enviada para um cozinheiro (o navegador) que vai executar a receita: misture a farinha e a manteiga, bata as claras em ponto de neve, acrescente o açúcar devagar.... Num mundo ideal, todos os bolos feitos a partir da mesma receita ficariam igualmente gostosos, mesmo que feitos por cozinheiros diferentes e todas as páginas Internet apareceriam iguais quando exibidas por navegadores diferentes. Mas nós não vivemos em um mundo ideal.
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Num mundo ideal, todas as páginas Internet apareceriam iguais quando exibidas por navegadores diferentes. Mas nós não vivemos em um mundo ideal.
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Claro que a linguagem das instruções para a montagem de uma página de Internet, chamada HTML - Hyper Text Markup Language - é mais técnica e rigorosa que a linguagem coloquial de uma receita de comida, mas mesmo assim cada fabricante de navegador faz a sua interpretação de como as instruções do HTML deveriam ser executadas, às vezes por opções técnicas , às vezes por opções comerciais .

Essas interpretações do HTML além de diferentes de um fabricante para outro, também mudam de uma versão do navegador do mesmo fabricante para a versão seguinte. Por exemplo, não só o Internet Explorer interpreta HTML diferentemente do Chrome, mas o Internet Explorer 9 interpreta diferentemente do Internet Explorer 7. A mesma página Internet pode parecer diferente em cada um deles. Além disso, as versões para celular desses mesmos navegadores também  costumam ter suas particularidades.

Para completar a lambança, o W3C - World Wide Web Consortium - organização que tem como função criar, desenvolver e divulgar o HTML, vai mudando o HTML ao longo do tempo, introduzindo alterações e melhorias, que os fabricantes de navegadores correm atrás de entender e interpretar. Por exemplo, a última versão é a HTML 5, porém há partes dela que ainda estão em definição ou só foram parcialmente aceitas pelos diversos interessados envolvidos no assunto, o que inclui os fabricantes de navegadores.


Uma solução de compromisso
Infelizmente não há uma solução fácil, ótima ou única para esse problema. De maneira geral você vai ter que ficar em algum ponto entre ter um site bem simplinho - que só usa os recursos mais antigos ou corriqueiros do HTML - e daí roda bem em muitos lugares, ou ter um site bem sofisticado - que usa os recursos mais modernos e atraentes do HTML - mas corre o risco de não funcionar direito em algumas versões de alguns navegadores.

Também é possível se criar dentro da página HTML testes para saber-se qual o browser que a está interpretando e usar recursos diferentes em cada caso, mas isso aumenta a complexidade, custo e tempo de desenvolvimento do site.

Nessa hora pode ser importante saber quais navegadores tem mais penetração de mercado, ou até quais navegadores acessam mais o seu site em particular, para se escolher que recursos vale a pena manter ou tirar do site, por razões de compatibilidade com os navegadores que seu público-alvo usa ou ainda avaliar-se quanto a mais de tempo e dinheiro deve ser gasto no desenvolvimento do site para uma maior compatibilidade com diferentes navegadores. Uma boa agência digital pode ajudar.


segunda-feira, 16 de abril de 2018

A economia melhora. Está na hora de renovar seu site.

Você gostaria que o Brasil tivesse o PIB dos EUA, a segurança pública do Japão, a justiça social da Dinamarca, a estabilidade política da Suíça e, de quebra, a comida da França? Nós também. 

Aí sim daria para investir com vontade, comprar novos equipamentos, contratar funcionários, renovar o site na Internet 😃, tudo com a certeza de retorno do investimento.  Porém, a essa altura do campeonato, mesmo os mais distraídos ou mais otimistas, já perceberam que o gigante está demorando para acordar e levantar do berço esplêndido. 

A sugestão deste que vos escreve é, tanto para você que acredita que o Brasil vai decolar um dia, quanto para você que já perdeu as esperanças a este respeito: procure a salvação individual - pessoal ou empresarial - enquanto a coletiva não vem. Nosso terceiro mundismo crônico, "nação em desenvolvimento" desde quando eu me conheço por gente, não impediu milhares ou até milhões de histórias de sucesso pessoais ou empresariais.

Não, eu não estou pregando o egoísmo ou o individualismo. Você pode e em muito casos deve procurar ajudar o Brasil ser um país melhor, através do seu comportamento social e cívico, voto e participação eleitoral, responsabilidade socioambiental da sua empresa, etc. Só estou lembrando para o fato que enquanto as condições ideais não chegam, é possível ir trabalhando com condições menos que ideais. 

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Uma das coisas que dá para fazer no Brasil é aproveitar os eventuais ciclos de crescimento da economia para ganhar força para sua empresa. 
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Dentro desta ótica, uma das coisas que dá para fazer no Brasil é aproveitar os eventuais ciclos de crescimento da economia para ganhar força para sua empresa. Engrossar as pernas.

Ah, mas o emprego não voltou aos níveis de 2012... Ah, mas ainda não foi aprovada a reforma da previdência... Ah, mas tem um monte de escândalos em andamento...  Tudo verdade. Mas se a gente for esperar o Brasil estar na situação de uma Noruega, ou mesmo de um Chile para citar um exemplo mais próximo e realista, pode ser que a gente espere até o além túmulo. 

Apesar dos problemas habituais, das crises crônicas, parece que estamos entrando em mais uma de nossas modestas fases de crescimento da economia. Pode ser possível crescer o seu negócio, se você investir direito, por exemplo na presença digital da sua empresa.

A economia melhora. Está na hora de renovar seu site. Chame a Vendere.


terça-feira, 3 de abril de 2018

Em quais línguas fazer seu site?

É necessário hoje em dia ter em seu site aquelas bandeirinhas que se clicadas levam o visitante a versões do site em outras línguas? Quais?

A História
Já foi comum ver sites com vários daqueles botões com bandeirinhas para carregar versões do site em outras línguas. Inglês, espanhol, alemão, até francês e italiano em alguns casos. Dava status ter o site em várias línguas, sugeria que a empresa era maior, internacional. Uma globetrotter....

No passado, essa poliglótica digital era relativamente fácil, porque os sites eram muito estáticos: você fazia o site, pagava três ou quatro traduções para outras línguas, publicava tudo na Internet e ia se preocupar com isso de novo só 2 ou 3 anos depois, quando renovasse o site.

O mundo acelerou
O problema é que  hoje os sites tem que ser muito mais dinâmicos, com constante atualização de notícias, novidades ou ofertas. Se você não trocar ou acrescentar conteúdo de qualidade constantemente, seu site vai caindo no ranking do Google e no gosto das pessoas, sua empresa vai sumindo da Internet.

Se produzir regularmente conteúdo em português para se manter visível na Internet já é difícil, traduzir textos para 3 ou 4 línguas, acrescenta ainda mais custo. Vídeo - que é outra tendência forte na Internet -  é caro e problemático para dublar ou legendar. Fora a questão dos prazos. Um texto em português, a própria pessoa que escreveu pode rapidamente mandar colocar no ar. Se ela depender de outros para as traduções (sejam pessoas da própria empresa ou externas), vão acontecer atrasos.

Nossas sugestões
Dado esse conflito entre ter que produzir muito conteúdo para permanecer competitivo na Internet e as dificuldades e custos de sua tradução, qual seria a melhor estratégia, atualmente, para decidir em quais línguas fazer um site? Seguem nossas considerações a respeito:

1) Se você não exporta, ou não faz contratos diretamente com empresas fora do país ter apenas um bom site em Português é suficiente. "Ah, mas a gente faz contratos com o escritório no Brasil de multinacionais..." Nesse caso, as pessoas do escritório brasileiro da multinacional falam português e mesmo que o responsável direto pela compra do seu produto seja um gringo trabalhando aqui, é preferível ele ler um texto de qualidade em português, do que uma tradução feita por um não nativo  ou por um não técnico do seu mercado. 

Um texto traduzido por um não nativo e/ou não especialista no assunto pode soar artificial ou mal feito para um nativo. É por isso que toda a comunicação diplomática internacional é feita na língua nativa de quem fala ou escreve, porque é certeza da qualidade e precisão do original. Se você reparar, todos aqueles discursos de presidentes em abertura de seção da ONU são feitos na língua nativa de quem fala.

2) Se você exporta ou faz contratos diretamente com empresas fora do país, pode se justificar ter pelo menos uma versão do seu site em outra língua. Se você tem somente um país como mercado, por exemplo a França ou Israel e não tem planos de crescer para outras regiões, pode ser sensato ter um versão do site em francês ou hebraico. 

Já se você tem clientes (ou pretende ter) em dois ou mais quaisquer países de línguas diferentes, o menor denominador comum quase sempre é o inglês.  Praticamente todos os operadores internacionais (de todos os países) sabem inglês e é muito mais fácil encontrar no Brasil tradutores qualificados em inglês do que em outras línguas. 

Com isso, fica muito mais barato e prático ter um site em inglês para atender as diversas nacionalidades dos seus clientes e potenciais do que ter um site diferente para cada uma.

3) Se você precisar mesmo ter site em outra língua, não se iluda que o Pierre que trabalha na contabilidade da sua empresa (e fala francês) ou o Wagner de vendas (que fala alemão) ou ainda o Sr. Hiroshi diretor financeiro (que fala japonês) vão ter tempo ou prioridade para ficar traduzindo notícia de site, mesmo que eles lhe prometam de pé junto. 

Podem até ajudar eventualmente, mas entre atrasar a tarefa que paga o salário dele ou atrasar a tradução do site, adivinhe qual o Pierre vai escolher? É muito mais seguro montar um esquema totalmente independente e ágil com um bom escritório de tradução.

4) Se você acha que o Google tradutor vai resolver seu problema, bem... não vai. Apesar dos avanços da inteligência artificial, os tradutores automáticos ainda estão muito longe de traduzir com qualidade profissional textos um pouco mais longos.

A voz da experiência
Os tempos de várias bandeirinhas para várias línguas foram atropelados pela necessidade moderna de atualização constante e regular do conteúdo dos sites. 

É claro porém, que o fiel dessa balança é sempre a necessidade específica da sua empresa de quantas e quais línguas. Cada caso é um caso e pode ser que no caso particular da sua empresa se justifique estrategicamente manter 4 ou 5 línguas diferentes no site, tudo atualizado e sincronizado. Que Deus lhe ajude...  

No entanto, nossa longa experiência na criação de sites nos ensinou que muitas vezes o que traz a melhor relação custo / benefício é um bom site em português e, se realmente necessário, no máximo mais uma língua. Geralmente a língua franca do comércio internacional, o inglês.

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